domingo, 24 de novembro de 2013
Branquinho Da Fonseca
Branquinho da Fonseca
Não posso amar quanto quero, Dia a dia vou morrendo,
Meus olhos para que sois. O que vou sendo e lutando.
Se o coração é só um, Mas logo vou renascendo,
Os olhos porque são dois. E vou morrendo e andando.
Disse-te adeus e choraram, O tempo já me não foge,
Os meus olhos e os teus. Mas sim comigo vem ter.
Disse a palavra mais triste. Já vivi o tempo de hoje,
Feita do nome de Deus. Antes de ele me viver.
Se partir não me despeço, Minha boca há-de cantar,
De quem amo e quero bem. Enquanto nela houver fala.
Não quero nem brincar. Se não é do teu agrado,
Dizer adeus a ninguém. Vem com a tua fecha-la
Que o tempo não se regressa,
Nada que foi torna a ser.
Que nada nos recomeça,
Nada vem como se quer.
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